É dever do Estado assegurar a preservação e a manutenção adequada do patrimônio cultural e histórico brasileiro, como é previsto pela Constituição Cidadã de 1988. Entretanto, vista a precariedade oriunda da falta de atenção e investimento a eles, conclui-se que essa asserção não está em vigor prático. Logo, convém ressaltar as principais causas que levam a essa situação e suas implicações na sociedade brasileira atual. Primeiramente, observa-se que a atenção da atual governança direcionada ao setor de defesa histórico-cultural é insuficiente, o que resulta na extrema precariedade da preservação do patrimônio histórico. Nesse viés, segundo os ideais de uma nação perfeita do filósofo Xenophanes, a conservação de qualquer instituição pública não parte somente da população, mas também diretamente de investimentos feitos pelo governo para sua manutenção. Desse modo, fica evidente o descomprometimento e desinteresse do governo quanto ao assunto. Outrossim, é importante evidenciar os impactos do problema na integridade da nação brasileira. Nesse sentido, a situação é tão alarmante que grandes acidentes ocorrem com frequência e naturalidade. Nesse cenário, segundo o site Terra, quatro incêndios de grande escala já foram reportados em instituições científicas na última década. Assim, a cultura e a história nacional sofrem perdas irreversíveis, danos que enfraquecem a influência da erudição brasileira. Dessa forma, fica evidente a gravidade da situação e suas consequências negativas na sociedade. Portanto, vê-se necessária uma intervenção do Estado. Cabe, então, ao Ministério da Fazenda promover maior investimento e atenção à conservação do patrimônio histórico e cultural, por meio da maior contratação de profissionais direcionados à manutenção e segurança de tais instituições públicas. Destarte, seguindo os ideais de Xenophanes, o governo brasileiro irá restaurar a integridade histórico-cultural que foi perdida.