Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 23/09/2018

Para a maioria dos brasileiros centros históricos, como museus, são passeios exóticos para a classe privilegiada e são vistos como artigos de luxo para os que possuem maior poder aquisitivo. Todavia, o patrimônio histórico, que vai desde igrejas a prédios públicos, é negligenciado pela União e acaba não sendo resguardado e valorizado. Além da exclusão da população dos centros culturais, além do mais, o brasileiro é ensinado que o velho, seja material ou imaterial, é frívolo e não precisa ser cuidado para que seja lembrado. Tragédias como o no Museu Nacional não são novidade. Em 2013, ocorreu o incêndio no Memorial da América Latina, infelizmente, destruiu a principal obra em exposição: a tapeçaria do artista Tomie Ohtake, e dois anos após esse incêndio ocorreu outro no Museu de Língua Portuguesa e, lamentavelmente, perdeu-se todo o acervo digital. A culpa para o descaso com o patrimônio brasileiro está dividida entre metades: parte da população que insiste em virar-se para problemas mais “urgentes”, e parte para o governo que não investe em políticas públicas e fiscalização da infraestrutura. Desde a década da criação do Museu Nacional, houve denúncias sobre os problemas estruturais não solucionados por diversos governos. Monumentos históricos, sobretudo museus, possuem não apenas valor de expor e preservar objetos raros e documentos, como também são centros de pesquisas para a produção de conhecimento para o avanço da sociedade no futuro. Para o historiador Filipe Figueiredo formado pela Universidade de São Paulo: o patrimônio pertence a todos, e são pedaços de quem somos. A história brasileira, em suma parte, foi perdida e está sendo. Por todos esses fatores apresentador, a manutenção do patrimônio histórico para o exercício da cidadania, duas medidas devem ser tomadas para à prevenção: primeiro por meio da educação, isto é, atividades não governamentais que intencionem a conscientização da comunidade, norteando-a ao conhecimento de si própria e de seus valores como um todo; a segunda é pelo tombamento, ação regida pelo Estado, os principais responsáveis são os federais, estaduais e municipais. Além disso, o tombamento é um dos primeiros passos para à preservação, pois há a memória e identidade de um povo que irão ser reconhecidas e respeitadas pela geração futura, logo tomarão a ciência de quem são e porque fazem parte desse povo.