Como disse Albert Camus: "Um homem sem memória é um home sem passado". Ou seja, aquele que não preserva sua história é passível da perda de sua identidade cultural. Inúmeras pessoas, amigas do saber, se empenham arduamente todos os dias na preservação do maior patrimônio cultural, a duras penas da má gestão dos recursos públicos, para que a premissa acima não se cumpra. O ocorrido, em setembro de 2018, no Museu Nacional, até então o maior patrimônio histórico brasileiro, é o retrato do descaso do poder público com a cultura brasileira como um todo, o dinheiro muitas vezes surrupiado para a realização de atividades espúrias de arte e para interesses político-partidário afetam a manutenção daquilo que deveria ser básico para qualquer nação moderna. Além disso, representantes da cultura encontram outras dificuldades como da modernização do espaço, cada vez mais requerida em tempos de avanços tecnológicos, mas que acabam sendo rejeitados por necessidades mais primordiais, o que poderia ser um atrativo para angariar um maior número de público. Conclui-se,portanto, que deveria haver uma melhor gestão orçamentária do ministério da cultura para priorizar a manutenção do patrimônio histórico, a divulgação e reforma da infraestrutura dos espaços que estimulem pessoas a frequentarem ambientes da arte e junto com o judiciário criar leis que contemplem todas as atividades do ser e do pensar dos cidadãos brasileiros.