Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 21/09/2018

O recente incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, trouxe à tona a discussão à respeito da importância e cuidado que, não só os governantes, mas que todos os cidadãos brasileiros dão à sua história. O alerta que foi gerado é o ponto mais importante desse acontecimento, pois agora, as pessoas começaram a perceber que existem tantos outros patrimônios históricos em más condições de cuidados e que algo deve ser feito em relação a isso. Primeiramente, é essencial analisarmos a forma com que os brasileiros relaciona-se com o seu passado, sempre de maneira neutra, para não dizer com descaso e desgosto. Períodos conturbados como o do regime militar e a incisiva desconstrução crítica realizada nos campos acadêmicos, tornaram a história brasileira apenas um alvo de condenações, sem qualquer traço de orgulho e simpatia. Nos EUA, por exemplo, fatos e acontecimentos marcantes, além de heróis nacionais, são a todo tempo exaltados e relembrados com muito apego, o que cria-se um forte senso de pertencimento. Além disso, o nosso contexto político, onde a ineficiência governamental de nossos representantes não passa nenhuma confiança, principalmente por conta de todos os casos de corrupção, faz-se com que a ideia de destinar toda a responsabilidade de ter zelo com museus e demais patrimônios históricos um tanto quanto inocente e irresponsável. Em um cenário atual, o mais correto seria dividir essa função com quem pode prestar um melhor serviço. Portanto, para que não seja mais noticiada nenhuma outra tragédia contra nossos patrimônios históricos, devemos promover projetos educacionais que busquem romantizar fatos e pessoas marcantes em nossa história, no intuito de criar um maior senso de pertencimento ao nosso passado. Outro ponto importante é criar parcerias com empresas do setor privado especializados e capazes em administrar nossos museus e monumentos, onde o cliente torna-se o Estado, logo, gera-se a obrigatoriedade para prestação de um serviço de qualidade.