“A cultura de um povo é o seu maior patrimônio. Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores...”. A citação do escritor Nildo Lage encaixa-se, perfeitamente, no descaso brasileiro devido à falta de interesse da população associada a negligência do Estado. Dessa maneira, é uma questão a ser discutida, posto que sua eliminação ocasiona na perda da identidade cultural. Vale analisar, primeiramente, que a herança tanto material quanto imaterial é importantíssima na criação da identidade cultural. Infelizmente, o desdém do Estado na manutenção dos acervos materiais propicia, muitas vezes, em tragédias nesses locais por serem construções antigas. Exemplo disso foi o incêndio do Museu Nacional que estava com sua manutenção atrasada segundo Bom dia Brasil. Além de que, para solucionar o problema, havia feito uma vaquinha online para arrecadar fundos em prol de suas reparações. Logo, vê-se que a importância desses acervos deve ser repensada. Por outro lado, o desinteresse da população, em longo prazo, gera a indiferença diante da preservação ou não desses resquícios históricos pelo Estado. Assim sendo, com o esquecimento do patrimônio ocorre a perda de pedaços de uma história que seriam importantes para o entendimento às gerações futuras. É o que se nota no Brasil, no qual a falta de conscientização da importância dessas heranças nas escolas, gera a despreocupação no resguardo. Desse modo, é necessária uma legislação que incentive o cuidado delas. Fica claro, portanto, que o Ministério da Cultura junto com o Poder Legislativo devem criar uma lei que destine uma quantia em dinheiro ao IPHAN para garantir a manutenção, a fim de preservar o legado histórico. Além disso, o MEC deve promover nas escolas e universidades tanto aulas quanto palestras que mostrem a relevância dessas heranças na participação da identidade cultural.