Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 19/09/2018

Segundo Edmund Burke, " Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la". O filósofo e político enfatiza a necessidade da sociedade hodierna aprender com os fatos e elementos do passado, a fim de não cometer os mesmos erros. No entanto, diante da precarização do patrimônio histórico do Brasil, tal contato com as sociedades e culturas passadas, que se dá por meio de museus e imóveis tombados, se torna preocupante. Isso deve-se a falta de investimento e de proteção do Estado, bem como a desvalorização desses espaços pela população que destrói um pedaço da história brasileira. Sendo necessário subterfúgios com o intuito de preservar o patrimônio histórico. Em primeira análise é preciso ressaltar que é dever do Estado em parceria com a sociedade a preservação do patrimônio histórico material, bem como o imaterial. No entanto, a inércia do Governo no direcionamento de investimentos revelam o descaso diante do dever de conservação para as futuras gerações. Assim, infelizmente a manutenção da estrutura dos museus e a restauração das obras não ocorrem da forma devida e tais fatos corroboram à problemática, resultando na perca de obras, fechamento e até incêndios, como o ocorrido no Museu Nacional. Sendo inaceitável a persistência dessa desatenção governamental, posto que não preconiza a importância desses elementos para as gerações atuais e futuras na construção da identidade cultural. Outrossim, apesar do Código Penal do país descrever o vandalismo como crime sujeito à pena, alguns brasileiros comentem indiscriminadamente tais atrocidades, demostrando, dessa forma, a falta de bondade já descrita por Machado de Assis em sua obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Ainda, tal situação deve-se a falta de conscientização da população que não entendem o valor histórico e cultural dos emblemas resguardados em museus e das obras expostas nas ruas. Logo, diante da máxima de Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", é notado que os métodos de cientificação da população nas escolas e pelo Ministério da Cultura devem ser melhorados a fim de reverberar positivamente na conservação do patrimônio do Brasil. Exposta a problemática fazem-se presentes medidas para elucidar a precarização do patrimônio histórico. O Governo Federal, com a intenção de cumprir com seu papel de protetor das heranças brasileiras, deve iniciar uma campanha nacional enviando verbas a fim de reabrir museus fechados, restaurar obras públicas e melhorar a estrutura física dos prédios tombados, incentivando a visita da população por meio de propagandas televisionadas. Não somente isso, o Ministério da Educação juntamente com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) deverão investir em palestras nas escolas destinadas às comunidades, informando a necessidade de preservação e a importância histórica para o Brasil. Só dessa forma, utilizando os métodos adequados, as raízes brasileiras serão conservadas .