Depois da conquista do Brasil pelas mãos portuguesas, o país sofreu um processo de aculturação, em que a visão etnocêntrica portuguesa tentou implantar a cultura europeia dentro de sua colônia. De modo semelhante, hoje é possível perceber um desvalorização da cultura nacional por sua própria população e do governo através da precarização do património histórico. Esse fato deve ser combatido para a formação de um povo mais consciente. Hoje, ainda se encontra presente a falta de interesse pelo que aconteceu na historia e como disse o filosofo Edmund Burke: "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la". A partir disso, percebe-se que a falta de interesse mostrado pela população faz com que esta, sem compreender os fatos que a levaram até aquele momento e situação, não consiga resolve-los e isso impede a evolução do povo. Além disso, podem-se destacar as atitudes do Brasil para tentar solucionar a crise financeira por ele vivida. Neste contexto, o Governo está criando novas medidas que preveem o corte de gastos públicos, incluindo na área da cultura. Desta forma, percebe-se o descaso com a história do país e a despreocupação com as futuras gerações que não terão acesso ao que e seu por direito. Fazem-se necessárias, portanto, medidas que impeçam o desaparecimento a identidade nacional. Deve haver uma parceria entre a escola e a mídia, em que a primeira trabalhe em uma solução mais imediata na conscientização da população, através de novelas que comecem a tratar sobre a importância da cultura a fim de sensibilizar as pessoas. Do outro lado, as escolas devem começar, desde cedo a ensinar os alunos sobre a importância da valorização do patrimônio nacional, através de debates com os próprios alunos sobre os patrimônios e também passeios educativos por museus e lugares históricos, criando cidadãos conscientes.