Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 18/09/2018

Durante o governo de Getúlio Vargas, em 1937, foi criado o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), visando preservar e divulgar a herança material e imaterial do país. No entanto, a precarização do patrimônio histórico brasileiro é uma realidade que se faz cada vez mais presente. Dessa forma, torna-se necessário entender essa problemática, que causa diversos impactos sociais. Em setembro de 2018, um grande incêndio atingiu a sede do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruindo quase a totalidade do acervo histórico construído ao longo de 200 anos. Esse acontecimento seguido de outros incêndios, fechamento e abandono de museus, revela a falta de preocupação e, também, de investimento do Estado na preservação da memória brasileira. Consoante Aristóteles, em seu livro ‘’Ética à Nicômaco’’, a política serve para fazer os cidadãos felizes, logo se observa que esse conceito se encontra corrompido no Brasil ao analisar a falta de preocupação do governo em garantir o acesso ao conhecimento histórico e incentiva-lo. Ademais, nota-se que a negligência estatal está presente na falta de valorização de parte da sociedade pelo seu percurso histórico. Em paralelo a isso, escolas ou outras instituições pouco incentivam o conhecimento da história por meio dos patrimônios, o que agrava ainda mais a realidade brasileira quanto à preservação de seu legado, uma vez que a população não é instruída a conhecer sua própria história. Desse modo, vê-se que há também um problema na formação educacional brasileira, que resulta, ainda mais, na precarização de seu patrimônio histórico. Assim, convém que o Estado possa investir na valorização desse patrimônio, por meio de verbas destinadas a manutenção de museus e outros locais que carreguem o legado brasileiro, a fim de combater a precarização desses. Outrossim, cabe às Escolas instruírem seus alunos a conhecerem sua história, através de palestras, debates e, principalmente, visitas aos patrimônios, com o fito de gerar a valorização desses. Somente assim, o Brasil poderá proteger e valorizar seu arcabouço histórico.