É inalienável a importância da história em qualquer contexto humano, ela ajuda a compreender o hoje com tudo aquilo que o anteviu, e projetar o amanhã com essas experiências. Lamentavelmente os marcos da história simbolizados pelos objetos nos museus, construções e ademais, estão em descuido no Brasil. Tal ocorrência é o fruto do desinteresse pela própria origem por parte do brasileiro, em consequência da mau administração pública dos patrimônios históricos. Primeiramente, é nítido que boa parte dos brasileiros não possuem uma formação educacional decente. Desde criança esse é aculturado com diversos elementos de entretenimento do exterior, seja com animações ou filmes, hábitos alimentares e comportamentais que ditam uma exteriorização. Não necessariamente compreender outras culturas seja ruim, mas trás consigo o desconhecimento do produto histórico cultural nacional. Esse processo é o princípio do desinteresse do público pela obra nacional, que agrava a sustentabilidade do mesmo. Em paralelo, é importante citar o desinteresse do próprio poder público em diversos âmbitos na questão. Recentemente, o Museu Nacional no Rio de Janeiro foi destruído por um incêndio, que escancarou a falta de infraestrutura devido a inúmeros cortes no orçamento, conforme o diretor Alexander Kellner que alegou em televisão aberta que nos últimos anos só foi repassado 60% da verba anual de manutenção. E por diversas reportagens na televisão brasileira foi citado que esses cortes foram ainda maiores em outras regiões. Sendo assim, o precário estado do patrimônio histórico brasileiro necessita de ações urgentes. É fundamental que o Estado mantenha adequadamente o repasse e o controle financeiro para que as estruturas tenham o mínimo de decência e segurança a seus usuários. Além disso, que o Ministério da Educação faça um programa nas escolas públicas levando os alunos frequentemente aos símbolos da nossa história como forma de educação prática. Com as crianças criando hábitos culturais de percepção da rica construção do país, e o governo sabendo administrar com o cidadão e a força do turismo, pelo menos teríamos como evitar novos desastres o nosso povo.