O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ou PAC Cidades Históricas, foi iniciado em 2007 e criado pelo governo federal e coordenado pelo Ministério do Planejamento. Com a finalidade de restaurar patrimônios tombados pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Entretanto, os patrimônios que não são tombados pelo IPHAN se encontram em total descaso e miséria e torna-se perceptível a falta de preocupação dos governantes e ao mesmo tempo o descaso que não é advindo dos tempos atuais. De acordo com J.J. Rousseau, filósofo suíço, “O homem é fruto do meio”. Nesse contexto, se o que ensinado em sociedade é existir a não preservação dos patrimônios públicos que contém a história, as próximas gerações cometerão os mesmos erros no futuro por não saberem o passado. Por consequência da falta de preocupação dos governantes, o país foi condenado a ter sua história e cultura desprezado. Dessa maneira, cada vez mais monumentos têm sido “jogados às traças”. Ademais, no Pelourinho, centro histórico de Salvador e grande fonte de renda para moradores da região, tem a maioria de seus casarões caindo aos pedaços ,literalmente isso quando não desabam, e somente aí que os olhos dos políticos se voltam por um momento para eles. Outrossim, andam as igrejas, museus, capelas entre outros que estão espalhados pelo Brasil e andam com suas estruturas desgastadas e com risco constante de desabamento. Desse modo, se torna gritante o descaso dos governantes com tão importantes patrimônios. Infere-se, portanto, que o Ministério da Cultura expeça-se o alvará de reforma de todos os patrimônios históricos que não estão na lista do PAC Cidades Históricas, a fim de valorizar a cultura brasileira e a sua história e com isso mais que imediatamente dê início as reformas, por meio de uma empresa licitada, contudo as obras deverão serem detalhistas tentando preservar ao máximo a estrutura original, tendo como objetivo firmar a afirmação de J.J Rousseau.