Título da redação:

O Brasil e suas riquezas

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 02/10/2018

É notável, na sociedade brasileira, a desvalorização do patrimônio histórico, tanto material quanto imaterial. Para uma análise efetiva desta questão, é relevante ressaltar fatores históricos bem como educacionais. Diante disso, evidencia-se o estímulo a mudanças no corpo social e também no âmbito governamental, a fim de mitigar tal impasse. Nesse Sentido, ao avaliar a questão por um viés histórico dois períodos na história do Brasil se destacam: A vinda da família real para o Brasil e a criação do primeiro museu em território nacional e durante o período do Estado Novo, em 1937, Getúlio Vargas, cria o primeiro órgão para cuidar especificamente dos assuntos ligados ao patrimônio histórico e cultural brasileiro. Contudo, mesmo com esses dois importantes acontecimentos, na mentalidade da maioria da população e governantes, desde o século XIX até os dias atuais, imperou o descaso e a depreciação para com a riqueza material e imaterial do Brasil. O que culminou , desse modo, o fechamento de diversos museus ao redor do Brasil, por falta de manutenção e projetos de revitalização. Outrossim, ao analisar a questão por um viés educacional, é notável um grande desinteresse da classe estudantil, em diversos estágios, pela questão patrimonial, o que também, é influenciado pela tradicional ideia de que acesso a cultura é algo somente das elites. Assim, como é dito pelo educador Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco esta muda, de modo que, o entendimento e valorização das riquezas de um país, materiais ou imateriais, é necessário para a valorização da cultura e identidade de uma nação, e estas mudanças, assim como é dito pelo educador, só são possíveis por meio do investimento e qualificação da educação. Diante das razões expedidas, faz-se necessário a ação conjunta do Estado e da sociedade de modo que a questão seja superada. Destarte, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Cultura e as secretárias de educação de cada estado, para promover o ensino patrimonial, a toda a classe estudantil, por meio de palestras, worshops (cursos rápidos) e visitações aos patrimônios físicos também, para que se forme em cada geração submetida a tal ensino, uma mentalidade de cuidado e valorização das riquezas de sua nação.