A Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem repelir o esquecimento do passado. Nesse contexto, a atual desatenção governamental e o descaso social intensifica a precarização do patrimônio histórico brasileiro. A princípio, a negligência governamental com a manutenção de museus e acervos públicos corrobora o impasse. Segundo o jornal “ Estadão ”, o incêndio ocorrido no Museu Nacional do Rio de Janeiro, teve a perca de 20 milhões de itens, sendo estes fósseis, documentos e meteoritos. Desse modo, a perca desses artefatos por falta de uma direção desatenta fragiliza a identidade sociocultural do país. Outrossim, o desapreço social que é dado ao legado histórico agrava a problemática. Fatores como a pichação e a depredação de monumentos prejudica o meio cultural, visto que a herança histórica é atacada manifestando marcas de violência e aumentado o abismo social. Dessa forma, o cenário inseguro do patrimônio do Brasil fortalece as palavras do escritor Nildo Lage, que afirma “ A cultura é a identificação de um povo dentro da história que deve ser preservada ”. Torna-se evidente, portanto, que a preservação com o patrimônio brasileiro precisa ser realizado. Para tanto, o Ministério da Cultura deve intensificar medidas de manutenção e segurança de museus e imóveis históricos, por meio de investimentos, para que haja obras de conservação garantindo proteção e estrutura. Além disso, ONGs em parceria da iniciativa privada devem criam projetos culturais à crianças e adultos, por meio de aulas temáticas valorizando a história, para que locais históricos sejam conservados e respeitados pela sociedade.