Título da redação:

[ENEM] O Presente Passado [CORRIJO DE VOLTA]

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 13/10/2018

Conforme George Santayana, filósofo espanhol, o desconhecimento da História torna adventos passados suscetíveis ao ressurgimento. Destarte, a precarização do patrimônio histórico brasileiro é uma problemática relacionada, mormente, à notável falta de investimentos no Patrimônio Histórico brasileiro e à falta de implementação das leis asseguradas pela Constituição Federal. É indubitável que o descaso em torno do Patrimônio Material e Imaterial brasileiro esteja intrinsecamente relacionado ao abandono estatal. De acordo com Sir Arthur Lewis, "a educação nunca foi despesa, sempre foi investimento com retorno garantido". Com isso, a manutenção de acervos e museus é efetivação da valorização da educação e da história como alicerces do desenvolvimento de todas as nações. Portanto, faz-se necessário que haja maior atenção e investimentos em tais locais. Ademais, a proteção ao Patrimônio Histórico é ação prevista na Carta Magna brasileira.Todavia, a falta de execução de tais leis resulta em diversos casos de dano ao que há de lembrança histórica existente. Um exemplo de tal situação é o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro, o que causou a perda de centenas de artefatos históricos e culturais de diversas civilizações ao redor do mundo. Nesta perspectiva, torna-se conivente garantir a proteção dos bens materiais e da idade histórica. Urge, assim, que providências sejam imprescindíveis para atenuar a precarização dos locais históricos no Brasil. Desta forma, o Ministério da Educação deve, em parceria com o Ministério da Cultura, garantir a proteção dos museus e acervos, por meio de uma maior destinação de verbas para a conservação e manutenção dos prédios, a fim de ratificar uma estrutura estável aos prédios e, com isso, assegurar a valorização da História no país. Outrossim, o Poder Legislativo deve efetivar a fiscalização e exigir a prestação de contas das verbas destinadas aos museus, para propiciar que haja plena utilização dos fundos na estruturação dos locais, por meio de envios periódicos de relatórios e vistorias. Logo, poder-se-á impedir que antigos problemas históricos voltem a existir.