“A cultura está cima da diferença da condição social”. Frase do filósofo chinês Confúcio, que ratifica a importância dos patrimônios no âmbito histórico-cultural da sociedade e do próprio Estado, entretanto, está cada vez mais sendo menosprezada e alvo de negligências. Nesse contexto, tem como consequências diretamente na perda de identidade Nacional e em atrasos acadêmicos, uma vez que, são usadas como bases de pesquisas. Em primeiro lugar, é importante reafirmar que a cultura é a essência da identidade cultural de uma nação. Como as relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados de terminados povos ou regiões, mas que desaparece gradativamente, segundo uma pesquisa da Unicamp 90% das línguas indígenas foram extintas ou estão ameaçadas, comprovando assim preocupação cultural. Some-se a isto, os prejuízos que a precarização afeta na área de pesquisas científicas. Campo de grande importância para o desenvolvimento das ciências humanas e estudo do passado Brasileiro, mas foram recentemente lesadas por falta de recursos do governo e falta de segurança, que foi o caso do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Dessa forma é nítido que o governo combata primeiro essa negligência da administração pública. Fica claro, portanto, que a falta de atenção e investimento por parte do governo Brasileiro foi determinante na situação em que se encontra os patrimônios públicos. Nesse sentido, O Governo deve criar e intensificar instituições que fiscalizem recursos direcionadas a cultura, evitando assim desvio de verbas, em conjunto com a sociedade que tem o direito de fiscalizar e exigir reparo desses patrimônios, só assim se tornará acessível para qualquer pessoa sem distinção social.