Após as chamas consumirem o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a atenção das pessoas voltou para a calamidade que os patrimônios históricos têm sido registrados e abandonados no Brasil. Uma das principais consequências para que isso ocorra é a falta de investimentos na cultura nacional, além da priorização de verbas que são destinadas a recursos mais perceptíveis na sociedade, como por exemplo na pavimentação e saúde. A precariedade com que o patrimônio histórico brasileiro passa atualmente reflete em um país que pouco prioriza sua origem e seus acontecimentos. As chamas que consumiram o Museu Nacional, o Museu do Ipiranga e o Teatro Cultura Artística, por exemplo, demonstram que interesses políticos e pessoais são mais relevantes que a própria cultura. Pela crise que o Brasil tem passado, os recursos destinados à manutenção de patrimônios incluindo museus e áreas de preservação ambiental, são as primeiras vítimas que sofrem com a constante diminuição de verbas. A prioridade que o país do futebol possui são outras. O desejo que os governantes têm é de demonstrar à população o trabalho que estão fazendo por ela; querem mostrar que estão investindo o dinheiro em saúde, educação, transporte e pavimentação, pois isso é visível para todos e remete que é feito algum trabalho. A precariedade que a cultura brasileira passa é a falta de preocupação para manter o patrimônio nacional, e quando ocorrem acidentes com eles, a conscientização é retomada e a preocupação começa a surgir. É notável que o patrimônio histórico brasileiro é precário e aos poucos a história se perde pelas chamas e corrosão. Portanto, é preciso reverter esse quadro por meio da continua pressão que as instituições que cuidam deles devem fazer para o governo. É necessário também que a população cobre aos governantes os investimentos necessários para a manutenção de prédios culturais, pois a cultura é o bem mais precioso que a sociedade possui.