No Brasil, a desigualdade social é oriunda de uma intensa exploração por parte dos portugueses durante a colonização, em 1500. Dessa forma, a sociedade se estruturou com diversos problemas socioeconômicos, como a libertação dos escravos, em 1888, que, sem a devida ajuda do estado para serem, efetivamente, inclusos na sociedade tornou uma grande parcela da população marginalizada e, consequentemente, muitos ficam em situação de rua. Esse panorama adverso explicita a necessidade de condutas mais ostensivas por parte do Poder Público e da sociedade em geral com o escopo de mitigar essa realidade extremamente prejudicial ao país. De fato, apesar de o país dispor de prerrogativas jurídicas corroboradas pela Constituição Federal, em 1998, como o direito à saúde e ao bem-estar, a concretização dessas leis é insatisfatória no Brasil. Prova disso é que, segundo a IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, há cerca de 101 mil indivíduos em situação de rua no país, o que caracteriza uma ampla displicência por parte do Governo com essa minoria, que, em muitos casos, tornam-se vulneráveis à criminalidade e, assim, aumentando os índices de violência. Acresça-se, ainda, que a sociedade civil dispondo de todo o seu desenvolvimento e tecnologia, criam um alto parâmetro de exigência para conseguir um trabalho digno, assim, impossibilitando a ascensão social desses cidadãos que estão à margem da sociedade, geralmente, desprovidos de educação e de uma base familiar se tornam usuários de drogas, formando lugares como a cracolândia e colaborando com o tráfico de drogas. Nesse contexto, percebe-se a necessidade de criar um meio pelo qual essa minoria em situação de rua possa ter uma renda fixa de dinheiro, não só ajudar com pequenas quantidade de valor nos semáforos, mas também possibilita-los ascenderem socialmente por meio de um trabalho. Dessa maneira, a fim de contrariar os dados do Ipea e dar-lhes oportunidades de emprego, compete ao Poder Público, do âmbito municipal ao federal, não só criar instituições que utilizem a mão de obra pública, independente de rótulos sociais, como o currículo, mas também promover eventos que necessitem de comida e dinheiro, que serão destinados aos moradores de rua, para entrar nas mesmas, por intermédio de uma ampla divulgação nas redes sociais e televisões, a fim de conquistar o apoio da população. Além disso, cabe às famílias, escolas e universidades, promover encontros diários e debater acerca da situação precária dessa minoria marginalizada, com o propósito de conscientizar seus descendentes sobre a importância de incluir esse grupo na sociedade e atenuar a desigualdade social vigente no brasil desde 1500.