Durante o processo de urbanização, logo após as Revoluções Industriais, houve um êxodo rural muito grande, agravando as situações de miséria encontradas nos centros urbanos. O desemprego e o consumo exacerbado de drogas e bebidas alcoólicas são fatores que caracterizam a miséria. Esses fatores podem afetar negativamente no desenvolvimento das cidades, aumentando a criminalidade, os índices de violência urbana e, principalmente, os índices de moradores de rua. Por isso, são necessárias medidas do Estado para solucionar esse problema. Atualmente, 35,5% dos moradores de rua estão nessa situação devido problemas com álcool e/ou drogas. Tais substâncias acarretam vários problemas na sociedade por serem viciosas e causarem prazer no momento do uso, porém os problemas posteriores são enormes. Um exemplo são os altos gastos com drogas e bebidas, o que consequentemente leva a falta de dinheiro para pagar uma moradia. Dessa forma, campanhas lançadas pela mídia devem continuar e tornar mais vigente. Ademais, outro fator que estimula o alto número de mendigos é o desemprego. Esse que é causado, principalmente, pela falta de escolaridade, o que está sendo exigido com mais frequência pelas empresas, e pela falta de interesse e preferência em empregos informais. Isso é uma problemática, pois serviços informais, como: vendedor ambulante e catador de latinha, não tem uma boa renda, acrescendo a pobreza no Brasil. Assim, é preciso que os governantes invistam em mais projetos escolares e incentivem essa parcela da população a se profissionalizarem. A partir dos fatos analisados, conclui-se que são necessárias mudanças na estrutura da população brasileira. A mudança pode começar com o Governo Federal disponibilizando casas abandonadas para mendigos e oferecer a eles benefícios que custeiem os gastos básicos. Isso pode ser feito a partir de combinados feitos entre os proprietários das casas e os governantes. Além disso, a mídia pode ajudar propagando campanhas, acompanhada de ONGs para a arrecadação de alimentos, roupas e mantimentos, podendo também instruí-los sobre a existência de projetos educacionais inclusivos.