O direito à saúde possui ligação intrínseca com o direito a vida, garantido em lei pela Carta Magna Brasileira. Entretanto, isto parece superficial diante do sistema de saúde falho, ineficiente e indigno oferecido à população, tornando-se uma lamúria cotidiana, evidenciando a magnitude do problema e ratificando a premência de medidas efetivas para a mudança deste cenário. O Sistema Único de Saúde (SUS) garante ao cidadão atendimento gratuito na rede pública de saúde. Porém, a eficácia do atendimento e a estrutura em que a maior parte dos hospitais e postos de saúde se encontram, é questionável, haja vista, que encontrar leitos, médicos, e até materiais básicos de higiene, é inabitual, fazendo alguns pacientes optarem pela rede privada de saúde. No entanto, o caos vivenciado diariamente pela população usuária do SUS, não é exclusivo da rede pública, visto que, a rede privada de saúde não garante atendimento integral ao paciente, e a falta de médicos nos devidos hospitais também é existente, deixando a população "refém" de um serviço caro, cujo não há garantia de um bom atendimento. Outro fator contribuinte para o declínio da saúde brasileira, é a negligência médica, que segundo pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Minas Gerais, mata três pessoas a cada cinco minutos. Ainda, a cultura da automedicação, herdada de povos antigos, permanece na sociedade, e muitas vezes é prejudicial para a saúde do indivíduo que pratica, sendo também reflexo dos serviços de saúde oferecido aos brasileiros. Contudo, infere-se que a saúde no Brasil é um desafio de todos, sendo necessárias medidas para a resolução da problemática, Portanto, o Estado, usufruindo de verba pública, deve investir na melhoria estrutural de hospitais e postos de saúde, além de fortalecer a prevenção de de doenças através de vacinas e atendimentos rápidos, afim de evitar o "adoecimento" da população e estabelecer um hábito de cuidar da saúde e mantê-la em dia, evitando assim, futuramente, a superlotação nos hospitais. Além disso, enrijecer as punições para o profissional que cometer negligencia médica , é de suma importância. Oferecendo assim, saúde efetiva para todo e qualquer cidadão brasileiro, e o mais importante: dignidade humana.