Relativo à saúde pública no Brasil , é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos . Se por um lado , a gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS ; por outro lado , o SUS , tem o poder de cobrir várias ocorrências . Não é raro que tratamentos de câncer e transplantes de um usuário sejam cobertos pelo SUS , depois de o plano de saúde vire as costas . No que se refere a saúde como um todo , o SUS é digno de elogios , entretanto , cortes constantes indicam que o projeto se distancia cada vez mais de garantir o acesso universal à saúde . Além disso , estamos atrás de países europeus . A diferença é que lá o processo funciona melhor . Na França , cerca de 96% da população não troca o sistema público pelo particular . Esses sistemas , claro , não são como um plano de saúde cinco estrelas . Mesmo assim , quem conhece a realidade daqui e de lá é categórico : os sistemas europeus são modelos a serem seguidos . Entretanto , o financiamento do SUS é um dos agravantes a serem resolvidos . Apesar de promessas de atender a todos , , o Brasil é um dos países que menos investem em saúde , com isso , ao passar dos anos , o sistema , infelizmente , foi se tornando obsoleto . No entanto , o problema de saúde no Brasil não é apenas de financiamento , mas também de gestão de recursos . Há fraude , há corrupção . Isso precisa ser resolvido e se resolve com um gerenciamento competente e também com um financiamento adequado . Desse modo , o primeiro passo para começar a remodelar o sistema brasileiro já foi dado , com a Emenda 29/2000 , que se definiu para municípios e estados percentuais mínimos obrigatórios em investimentos de saúde . De acordo com os especialistas , a regulamentação da Emenda constitucional 29 deve ser a saída para pôr ordem na casa e melhorar o sistema de saúde pública . Sendo assim , depois de regulamentada , os brasileiros possam falar que o SUS pode não ser barato aos cofres públicos , mas é de qualidade .