De acordo com a constituição brasileira a saúde é um direito de todos e dever do Estado. Com isso foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de garantir acesso igualitário e universal. No entanto a prática, infelizmente, não é efetiva, pois há falta atendimento, escassez de profissionais e equipamentos, e condições inadequadas para os enfermos, necessitando de maiores investimentos e uma gestão mais organizada. Reflexos do descaso do poder público com a saúde são as filas enormes de pacientes esperando atendimento, e que quando são socorridos se deparam com a falta de leitos para abrigá-los sendo mantidos nos corredores, de forma desumana. As greves constantes dos profissionais de saúde, reivindicando melhores condições de trabalho e salários, muitas das vezes atrasado. E a falta de remédios nos postos de saúde. Problemas esses que provem, não só das verbas insuficientes destinadas a esse setor, mas também do desvio desse dinheiro, para beneficio próprio, por administradores dos hospitais. Já foram expostos na mídia inúmeros casos de corrupção nessa área, onde a falta de fiscalização e diversas vezes a impunidade, leva essa prática a ser cada vez mais freqüente. E a solução para esses encalços é uma gestão de qualidade, aliada com investimento satisfatório e uma boa exploração dessa aplicação. E uma forma de aproveitar esse dinheiro é o investimento em políticas de prevenção, que são mais baratas e proporcionam ao paciente maior chance de cura em muitos dos casos. Alertar sobre a importância de uma alimentação saudável e atividade física, e claro tornar possível essas orientações com, como por exemplo, a implantação de Unidades Moveis de Saúde, que podem chegar a regiões de difícil acesso e que não disponibilizam de hospitais. Realizando exames e conscientizado essas pessoas de que é mais fácil e proveitoso prevenir e cuidar da saúde, a remediar a doença. E é fundamental levar em consideração, também, que o meio em que se vive diz muito sobre a saúde de cada individuo. Como aqueles que vivem em locais sem saneamento básico e água potável, e que sofrem constantemente com diarreia e a cólera. Mostrando assim que a qualidade de vida e a saúde andam de mãos dadas. Com base no que foi dito, é indispensável que o governo destine maiores verbas para os hospitais e fiscalize o seu uso, e converta parte dessa verba para políticas e campanhas de prevenção. Conscientizando sobre a importância de hábitos saudáveis com campanhas publicitárias, que contam com grande alcance de pessoas. Melhorando a qualidade de vida e levando acesso a exames de rotina as áreas carentes, fazendo uso de Unidades de Saúde Moveis.