A saúde da população é uma das condições necessárias à boa estruturação da sociedade, em um país. Portanto, é necessário haver boa oferta e qualidade nas instituições públicas de saúde, além de boas condições higiênicas em áreas povoadas. É comum ver nos noticiários, depoimentos de pessoas criticando hospitais e postos de saúde públicos brasileiros; seja por demora ou falta de vagas no atendimento, seja por ausência de profissionais ou falta de estrutura e equipamentos adequados. Com isso infere-se a real deficiência do sistema de saúde pública no nosso país, o qual, além disso, também possui condições alarmantes de higiene, principalmente nas grandes cidades, decorrente da falta de saneamento básico e sistema de coleta e deposição de resíduos sólidos inapropriado. Nessas circunstâncias, uma grande parcela da culpa é do governo, que, segundo informações da ONG Contas Abertas, gasta muito menos com saúde do que gastam a maioria dos países do globo. Além disso, a deficiência nas atividades de fiscalização, também geridas pelo governo, garante a possibilidade de ações como desvio de verba e ausência de profissionais no devido horário de trabalho. Porém, a culpa pelo quadro da saúde pública no nosso país não é apenas do governo: a gestão correta por parte dos administradores das unidades de saúde, que muitas vezes não ocorre, é um item fundamental para o sucesso de cada unidade. Portanto, para se reverter o quadro negativo da saúde pública no Brasil é necessário haver o aumento da porcentagem de verba destinada a essa área e a estruturação de medidas que garantam a competente fiscalização das instituições e indivíduos ligados à saúde. É também fundamental o planejamento e execução de medidas que garantam boas condições de higiene em áreas povoadas e a competente atuação das pessoas ligadas a cada unidade de saúde.