O sistema único de saúde (SUS), criado com finalidade de viabilizar o contato entre a população e os postos de saúde, não tem mostrado resultados eficazes. Pois a população economicamente desfavorecida ainda permanece com as mesmas dificuldades que possuíam antes da implantação desse sistema. Primeiramente deve-se apontar as dificuldades relacionadas ao atendimento nas unidades de saúde decorrentes da falta de infraestrutura, que trazem total desconforto para o cidadão enfermo e que prejudicam o processo de recuperação da estabilidade física e psicológica desse paciente. Prova disso são as frequentes notícias apresentadas em jornais e revistas, revelando a situação caótica dos corredores dos hospitais, onde falta espaço para abrigar a todos. Dessa forma, acaba dificultando o supervisionamento dos pacientes, que consequentemente termina por agravar a situação de suas saúdes. A falta de profissionais médicos nas cidades do interior do país, é, também, uma realidade. Esse problema se justifica devido a incerteza dos médicos a seguirem carreira em cidades onde a prefeitura municipal não garante o pagamento salarial para esses profissionais ao fim do mês. Esse problema é decorrente da falta de verba destinada à saúde pública por parte do governo. Assim, com a falta desses investimentos, os salários dos médicos atrasam, trazendo instabilidades para suas vidas. A falta de investimentos no setor saúde trás também dificuldades como a falta de materiais hospitalares e medicamentos, que são indispensáveis para a recuperação da saúde do paciente. Por conta disso, pessoas acabam não sendo tratadas com procedimentos adequados, e, em alguns casos, acabam sendo deixadas de lado por falta de opção. Portanto, pode-se notar que a principal fonte de problemas gerados pela gestão da saúde pública esta diretamente relacionada com a falta de verba pública destinadas à área da saúde. Pois sem ela não é possível garantir a manutenção da infraestrutura dos postos e hospitais, a compra do material necessário e nem o pagamento salarial dos médicos. Sendo assim cabe ao governo priorizar o investimento nessa área, para que a falta de recursos seja suprida e a população não veja mais o hospital como um sinônimo de dificuldade.