O SUS (Sistema Único de Saúde), desde sua criação, em 1988, tem por objetivo o acesso universal e igualitário à saúde. Apesar das melhorias, seu desenvolvimento ainda está distante de satisfazer as expectativas e a falta de investimentos e infraestrutura e, em muitos casos, a má administração dos serviços contribuem para um afastamento cada vez maior na efetivação de suas metas. As péssimas condições de trabalho e assistência são refletidas, continuamente, na superlotação de hospitais públicos e na insuficiência de medicamentos e equipamentos, e fazem parte do mesmo quadro: o Brasil, em comparação com outros países que adotam o sistema universal de saúde, é um dos que menos investe, em relação ao seu PIB, na saúde da nação, segundo informações fornecidas pelo próprio Ministério. O Reino Unido, por exemplo, possui um compromisso em não cortar gastos destinados à saúde, de acordo com Simon Burns. Ou seja, há interesse político em melhorar as condições de vida da população e, consequentemente, há investimento. No entanto, a principal causa das deficiências do SUS é, na maioria das vezes, em razão da má gestão dos recursos recebidos. Seja no atendimento e assessoria, seja na destinação de equipamentos, o planejamento e a preparação de funcionários são dificuldades e realidades em grande parte do Brasil. Nesse caso, é necessária a avaliação dos trabalhadores e o emprego de programas como os Sistemas de Informação, utilizados no Reino Unido, que informatizam uma ficha com as informações de cada paciente, como o seu histórico de saúde. O SUS, mesmo contribuindo para o bem-estar social, necessita de uma maior atenção por parte dos representantes do povo. O gerenciamento de hospitais e clínicas só ocorrerá de forma aceitável após planejamento e, para que este ocorra, existem ferramentas e tecnologias, como o já citado Sistema de Informação, que devem ser aplicadas em ordem de auxiliarem os sistemas de saúde a cumprir o seu dever social: acesso de qualidade a todos.