A saúde é um direito de todo cidadão e deve ser garantido como consta na Constituição brasileira de 1988. Entretanto não é respeitado já que os principais hospitais de saúde estão lotados, como consta nos dados do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontam que 64% dos hospitais estão em superlotação e apenas 6% nunca cheios. O sistema de saúde unificado ( SUS) é o principal provedor da saúde publica do cidadão brasileiro, mas não é eficiente, como o seu projeto de criação propunha sendo que em 20 anos, no entanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Além disso o atendimento é precário, com falta de equipamentos e serviços básicos e no âmbito de cidades pequenas o problema se agrava com a falta de profissionais O problema que acomete o sistema de saúde parte pela perspectiva de que é tratado como uma mercadoria dentro do mercado de empresas e não como um direito humano, culminando em um amplo sistema de corrupção por parte de médicos e políticos como também a falta de competência na gestão da rede. Para que os médicos, que lutaram muito para se tornarem um profissional, pararem de viver como se estivesse enfrentando uma guerra todos os dias contra a precariedade para passarem a trabalhar com dignidade tem que haver uma gestão competente por conta do governo e um maior investimento nessa área de tamanha importância.