A saúde é um estado de bem estar físico, mental e emocional que, no Brasil, é um direito garantido a todo cidadão através do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, em detrimento da péssima gestão pública do SUS, cujo enfoque está na área da cura de doenças e não da prevenção, esse direito não está apresentando possibilidades de um atendimento de qualidade à população, porque está nocivo para ele mesmo e tendo como resultado uma crise. Mais da metade dos atendimentos nos hospitais públicos são realizados para o tratamento de parasitoses, doenças causadas por vírus, bactérias e vermes que se alojam no corpo humano e, na maioria das vezes, é resultado da baixa qualidade do saneamento básico. Sendo assim, a revista VEJA afirmou, que a cada um real gasto em saneamento básico, três reais são economizados na saúde. Portanto, a prevenção das parasitoses é mais rentável. Ademais, a população idosa também é responsável por altos gastos para o Ministério da Saúde. Pois decerto, no século XXI, as pessoas vivem mais, e para isso ocorrer, foi necessário o avanço da medicina, entretanto, o envelhecimento natural é inevitável, e com o passar dos anos, o corpo se torna mais frágil e necessitado de mais cuidados médicos. Portanto, visto que o sedentarismo desgasta a saúde corporal, a população tem apresentado um envelhecimento precoce, e dessa forma, o SUS possui mais gastos. Por consequência dos fatos apresentados, o Sistema Único de Saúde apresenta uma crise financeira que leva à queda na qualidade dos atendimentos e serviços. Pois além da falta de medicamentos disponíveis nos hospitais públicos, o país possui uma média de dois médicos e três leitos por mil habitantes, o que resulta em uma baixa qualidade no sistema de saúde nacional. Portanto, em vista dos argumentos apresentados, é necessário que o SUS dê mais atenção à prevenção do que ao tratamento de doenças, e invista mais em saneamento básico nas cidades, além de proporcionar serviços para retardar o envelhecimento, como hidroginástica e recreações. Contudo, é indispensável o envolvimento da família para o incentivo dos idosos na participação dos programas proporcionados pelo governo e no monitoramento de ameaças à saúde no perímetro urbano. E assim, os problemas enfrentados pelo Ministério da Saúde sejam amenizados através de uma melhor gestão dos investimentos públicos.