Não é de hoje a crença de que uma integridade física deve ser valorizada para alcançar-se, também, a integridade mental. Infelizmente, é uma realidade no Brasil o descaso ofensivo para com a saúde, principalmente a pública, decorrente de um governo desatento para com essa área essencial na vida de qualquer indivíduo. Como garante a Constituição Brasileira, a saúde é direito de todos e dever do Estado. Porém, é evidente a despreocupação dEste, visto que há uma clara defasagem de médicos capacitados, recursos e infraestrutura hospitalar adequada. Assim, os cidadãos são deixados desamparados. Além disso, a burocracia existente no país dificulta ainda mais essa situação. Usualmente, para obter o auxílio necessário, uma requisição de exame, cirurgia, ou até mesmo de uma consulta, deve passar por várias instâncias para, então, ser aprovada – talvez –, demandando um tempo que, por vezes, pode já não mais existir. Consequentemente, os poucos hospitais que prestam serviços gratuitamente, vivem num constante estado de lotação. Muitos pacientes chegam até mesmo a morrer em filas, esperando por cuidados que nunca chegam. Por vezes, suas patologias seriam inclusive de fácil cura ou tratamento, mas que leva o individuo a óbito, devido justamente a essa ausência criminosa de um atendimento. Visto isso, é um fato que os problemas de saúde pública no Brasil devem ser resolvidos prioritária e rapidamente. Para tal, o governo deve separar uma parte relevante do seu PIB, investindo fortemente nesta área. Ainda, investir também no curso de medicina das faculdades, abrindo mais vagas e possibilitando que mais médicos se formem, e que estes sejam aptos à sua função. É um trabalho duro – e indispensável – a ser realizado, mas, como disse o grande filósofo Aristóteles “A felicidade e a saúde são incompatíveis com a ociosidade”.