De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, a participação da União nos gastos destinados ao Sistema Único de Saúde reduziu de 70% para 43% desde sua criação, o que aumenta a responsabilidade dos estados e dos municípios para o financiamento do SUS no Brasil. Infelizmente, a má gestão em algumas unidades e o fluxo irregular de investimentos são obstáculos que impedem o sucesso de programas de saúde unificada. Por isso, medidas cuja finalidade seja, ao menos, aperfeiçoar a saúde publica brasileira é essencial. Primeiramente, é fundamental um processo minucioso de direcionamento dos recursos na saúde. Infelizmente, a maior concentração de investimentos é direcionada para hospitais de grande porte, o que negligencia setores importantes como a assistência de prevenções de doenças. Gastos com políticas públicas de prevenção são longo prazo que reflete em economia de investimentos para a saúde publica no futuro, como é o caso da campanha contra o tabaco, proposto pelo Ministério da Saúde, que espera reduzir o índice de câncer de pulmão entre os brasileiros. Em segundo lugar, 9% do PIB brasileiro são investidos em saúde, enquanto a média mundial é 10%. O Brasil passa por uma crise econômica que interfere na arrecadação de tributos e, consequentemente, gera um irregular fluxo de capital para a saúde. De modo infeliz, a ausência de planos de carreira associada a uma irregularidade de pagamento dos salários desestimula os servidores da saúde, o que resulta em uma crise crônica no SUS, igual ocorreu nas unidades de saúde do Rio de Janeiros nos últimos meses. Portando, é preciso propostas para solucionar os defeitos do serviço de saúde pública brasileira. Uma boa medida, feita pelo Ministério da Saúde, é a ampliação de abrangência e da qualidade dos programas sociais de saúde, que pode ser feita partir de um maior investimento no setor de prevenção de doenças, alem de uma maior fiscalização que impossibilite corrupções dos recursos públicos. Ademais, é preciso um processo seletivo rigoroso dos gestores administrativos de cada unidade do SUS, feito pelo Governo Federal. Com essas medidas, os brasileiros poderão usufruir de um serviço de qualidade que preocupa com o presente e com o futuro da sociedade.