A saúde pública no Brasil tem sido classificada muitas vezes como insatisfatória pela população. Não é difícil perceber a incapacidade do governo de gerenciar seus hospitais, por falta de verba e má vontade. Assim como as passeatas contra o aumento da passagem de ônibus, deve-se fazer passeatas buscando a melhora nesse setor, necessário à população. O governo não se interessa pelos investimentos na saúde devido à corrupção presente, gerando a falta de verba e diversos outros problemas. Pesquisas mostram que o Brasil é um dos países que menos gastam com a saúde de seu povo, apenas 48% dos investimentos. O resultado disso é a falta de leitos, falta de equipamentos e de profissionais. Para resolver todos esses problemas, deve-se primeiramente “cortar o mal pela raiz”, acabando com a corrupção. Um resultado da falta de investimentos é o número de hospitais públicos, não compatível com o número de pessoas que utilizam o SUS. Hoje, tem-se uma média de um leito para cada 800 habitantes em São Paulo, fazendo com que a espera por uma consulta seja de no mínimo seis meses, evidenciando a incapacidade de gestão do sistema. Tais números espantam, merecendo atenção imediata de autoridades como o próprio Ministério da Saúde. Como principais atores de uma peça, os médicos que vivenciam esse caos todos os dias são os que mais sofrem, levando a culpa pelo sistema falho e sendo agredido por uma população cansada de ver seus entes queridos doentes nas mãos de um governo que não se importa. Deve-se, portanto, abalar as estruturas, fazer passeatas, organizar protestos, buscar reivindicações. Procurar saber nossos direitos como cidadãos e exigir esses direitos. Se a mudança não vem do governo, que venha do povo.