Título da redação:

A saúde está adoecendo.

Tema de redação: A polêmica gestão da saúde pública no Brasil

Redação enviada em 10/03/2016

O Sistema Único de Saúde - SUS, foi e ainda é uma excelente criação. Contudo, o modo como ele é direcionado e administrado pelo poder público no país é digno de críticas negativas. Vale lembrar que a ideia principal da criação de um sistema único de saúde foi para garantir o acesso a saúde pública para toda a população, tanto no âmbito da medicina preventiva quanto na medicina curativa, visando melhores condições de vida e de proteção do cidadão. Independente de ser um sistema criado para abranger o acesso a saúde a todos, entende-se que o maior benefício é da parcela da população menos favorecida por motivos óbvios. Mas, o que vem ocorrendo há tempos se contrapõem com a essência do programa. São rotineiras informações de hospitais superlotados, de filas quilométricas para marcação de consultas especializadas e exames emergenciais. É importante destacar, que a ausência e a má administração de verbas públicas destinadas a saúde , consequentemente, flagelam a população, principalmente a parcela pertencente aos menos desfavorecidos, que tem seus direitos negados. É comum pessoas esperarem meses ou até mesmo anos em marcações de cirurgias e consultas de especialidades médicas, por exemplo. Obviamente que com o sistema de saúde o cidadão teve um maior acesso a saúde básica, porém com a demanda da população o investimento se tornou defasado, causando o caos atual da saúde. Segundo a ONG Contas Abertas, o Brasil é o país que tem receita alta e um dos que menos investe em saúde, com percentual de 48,2%. Sendo assim, é necessário atitudes que resolvam essa problemática. “ Ser grande é abraçar uma grande causa.’’ – Essa citação, de William Shakespeare , poeta inglês, se compreendida por essa grande nação que é o Brasil, tira-se um grande aprendizado na importância de se fazer jus ao tamanho desse país. É necessário que o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério Público trabalhem, de forma enérgica, na administração e fiscalização de verbas destinadas a saúde, fazendo balanços periódicos e visitas em instituições de saúde para fins de comprovação de uso das mesmas.