Título da redação:

A patologia crônica da gestão do SUS

Tema de redação: A polêmica gestão da saúde pública no Brasil

Redação enviada em 19/03/2016

A patologia crônica da gestão do SUS Impera-se um caos na saúde publica brasileira. Pacientes são largados em hospitais a própria sorte na busca de um atendimento, que geralmente é demorado e muito precário. Profissionais dessa área cumprem verdadeiras missões de guerra para realizar suas atribuições, haja vista a falta de recursos e a deficiência estrutural dos hospitais. O que precisa ser feito para reverter essa situação? O problema já começa com a ausência de planejamento, somadas a seguintes gestões incompetentes e irresponsáveis. Existem postos de saúde a despencar na cabeça dos pacientes, sem equipamentos básicos, com condições sanitárias insalubres, aumentando exponencialmente o risco de infecções hospitalares, além da falta de leitos e a demora monumental no atendimento. Outro fator que influencia na má qualidade é a quantidade de médicos, que é muito baixa para a demanda. Há uma contradição, pois o Brasil e o 5º país no mundo com mais médicos. O problema é que devido aos baixos salários oferecidos pelo SUS, além de péssimas condições de trabalho, médicos optam por atuar na rede particular. Existe também a questão da distribuição desigual dos profissionais pelo país, onde a maioria atua em grandes centros urbanos. Deve-se fazer a seguinte observação: os melhores sistemas de saúde pública do planeta, como os sistemas britânico, japonês e americano não são gratuitos. Todavia aquelas pessoas que provarem não ter condições de arcar com os custos, estes ficam por conta do sistema. O mesmo deveria acontecer no Brasil. O governo poderia cobrar uma taxa simbólica dos usuários do SUS para a manutenção do mesmo. Não adianta o sistema ser gratuito, sendo este infestado de precariedades. Além disso, o dinheiro seria destinado diretamente ao SUS, sem a interferência orçamentária destes recursos por parte do governo. De qualquer forma, portanto, o país precisa de uma série de reformas urgentes na saúde pública e não fazendo o contrário, cortando verbas. As prefeituras precisam ser fiscalizadas quanto aos recursos que são a elas repassadas. O governo deveria obrigar qualquer hospital particular de não omitir atendimentos de urgência, independente da pessoa ter ou não plano de saúde, pois a vida deve ser prioridade. Se a pessoa não puder pagar, o Estado tem que encarregar-se dos gastos. Profissionais da saúde tem de ser mais valorizados, oferecendo melhores condições de trabalho e planos de carreira. Assim, todas essas ações favoreceriam médicos a atuarem tando nas grandes cidades quanto no interior do país.