Segundo a constituição de 1988, todo indivíduo é igual perante a lei, e partindo deste decreto fica descrito que todos possuem iguai direitos em ter educação, moradia e saúde, mas a saúde pública brasileira vem pedindo socorro aos seus gestores, pois já não possuem capacidades estruturais e funcionais para garantia do acesso a saúde a todos brasileiros, deixando escapar direitos descritos na própria constituição do país. É fácil a verificação do caos que se encontra a saúde brasileira nestes últimos 6 anos, o SUS (Sistema Único de Saúde) já foi elogiado por diversos países pela sua tão bem desenvolvida função,mas hoje fica a margem de tais elogios.O Sus neste ano perdeu 2,5 bilhões, e possui previsão de perca ainda maior para os próximos anos, tal corte reflete diretamente na funcionalidade do programa, quando se cortam verbas, corta-se também a capacidade para manter leitos, ou a vaga para mais um paciente ser atendido. O governo vem tentando sanar as fragilidades da saúde pública, que não são apenas o sus, mas também a má distribuição de médicos pelas regiões do país. A má distribuição de médicos pelas regiões é justificada pela falta de estrutura dos hospitais, problema este que deveria ter sido reparado antes da implantação do programa Mais Médicos, o que falta ao Brasil não são médicos e sim estrutura e gestão coerente na saúde pública. O Ministério da saúde já demonstra preocupação sob as consequências que vem trazendo a decadência deste setor, e busca medidas para solucionar tal problema, mas o que deve ser pensado para a reparação não são medidas paliativas que cubram outros problemas, como é o Mais Médicos, e sim investimentos a cada dia maiores na estrutura e qualidade de atendimento, para que os direitos da constituição sejam assegurados.