Toda sociedade, em âmbito mundial, depende de uma boa saúde para a melhoria da vida dos cidadãos. O bem-estar de um país é o primórdio para a construção social, contendo nela todas as fases de acompanhamento à doença, desde a prevenção até o tratamento. A saúde pública brasileira promete atender toda a população sem aplicá-las distinções sociais, raciais e/ou culturais. Porém, atualmente nos deparamos com a falta de informação sobre o assunto, a propagação de epidemias e o descumprimento do que é assegurado ao povo. Primeiramente, a proliferação de doenças é um dos grandes problemas atuais. A falta de saneamento básico nas casas resulta no surgimento de transmissores que causam o mal-estar. Apesar de ser lei federal, o abastecimento de água e tratamento da rede de esgoto ainda não se tornou realidade para todos. Os lixões a céu aberto, por exemplo, é um dos meios propícios a propagação de epidemias. Além disso, a falta de informação da sociedade ainda é presente, na qual o mosquito causador da dengue, por exemplo, ainda é encontrado frequentemente na comunidade. Em segundo lugar, no período colonial, muitas doenças desconhecidas ao continente Americano foram trazidas da África, o que gerou grandes mortes à população nativa do Brasil, os índios. A vacina, por muito tempo, foi mostrada como a melhor prevenção a doenças, porém, a falta de transparências dos órgãos de saúde pública, pode levar o povo a rejeitá-la. A revolta da vacina é um exemplo marcante ao Brasil, onde a falta de informação acarretou em violência e mortes. Em terceiro lugar, a constituição de 1988 garante a toda nação a saúde. A partir dela, teve a criação do SUS, como responsável pelo atendimento público. Porém, atualmente, a falta de profissionais nacionais disponíveis a esse sistema, fez com que uma grande demanda de médicos do exterior chegasse a atuar no Brasil. Porém, os hospitais se encontram em estado de superlotação, onde a estrutura, equipamentos e medicamentos essenciais ainda são precários e carecem de investimento e boa gestão. A sociedade necessitada desse serviço é a principal vítima, pois é afetada diretamente. Fica evidente, portanto, que a saúde pública brasileira precisa de mudanças e aprimoramentos. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente, o investimento em saneamento básico e campanhas de prevenções, para que todos desfrutam dos mesmos direitos. Além disso, o Ministério da Saúde deve regulamentar e controlar as gestões responsáveis pelos recursos, para que possa ocorrer o investimento em medicamentos, equipamentos e construções de novos hospitais. A mudança precisa ser hoje começada, pois segundo Maquiavel, “uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança”, sendo assim, o inicio do futuro que sonhamos para nossa nova nação.