Na histografia e na contemporaneidade, o drama do preconceito racial constitui uma violação aos Direitos Humanos. No entanto, os frequentes casos de racismo mostram que os indivíduos estão ultrapassados com ideias compatíveis a pensamentos do século XVI. No limiar do contexto histórico, os negros e pardos sofreram com o racismo desde a época imperial no Brasil - sua história provem de uma era escravista. Infelizmente, mesmo após mais de 100 anos do fim da escravidão no país, o preconceito racial é uma realidade cotidiana na sociedade brasileira. A cada ano cresce o número de crimes raciais, vemos diariamente em mídias, pessoas que foram impedidas de frequentar estabelecimentos comerciais devido sua cor, há também notícias de alunos que foram expostos e julgados por serem de cor negra ou parda. Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância. Porém, percebe-se que, no Brasil, os negros compõem um grupo altamente desfavorecido em todos os setores. São a minoria em universidades e aqueles estudantes provenientes do sistema de cotas, mesmo se dedicando ao máximo, é visto como inferior. No mercado de trabalho, a perspectiva de crescimento de um negro é menor do que a de um branco. Ainda é válido ressaltar a esteriotipação da mídia em relação a personagens afrodescendentes, que na maioria das vezes, ocupam papeis de bandidos, favelados, domésticas. Esses fatores demonstram bem o racismo no Brasil. Afim de minimizar essa problemática, é necessário que o Governo fiscalize de forma efetiva os casos de racismo, impondo multas severas e assistência a vítima. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação melhore o ensino para que se aprenda desde pequeno que não há diferença de raça. A mídia também tem seu papel de conscientizar as pessoas sobre a igualdade entre indivíduos, a fim de promover a integração das minorias à sociedade. Com esses passos primordiais que o Brasil caminhará a uma nação que respeita todas as pessoas.