Ao partir de um contexto social antigo do país, sabemos que o Brasil possui na formação de sua cultura, advinda da época escravocrata, a imagem do negro como figura inferior aos demais. E ainda nos dias de hoje o reflexo do racismo em nossa sociedade é visto claramente ao observarmos as condições socioeconômicas em que se encontra a maior parte da população negra. Por muitos anos, o negro era trazido para o Brasil como mercadoria e submetidos a trabalhar para os fazendeiros. Sem possuir direitos, sua cultura e crenças também eram vistas de forma preconceituosa e inferior. No entanto, mesmo após a conquista da liberdade, continuaram sendo a parcela marginalizada da sociedade, onde não recebiam quase nenhuma oportunidade e toda a discriminação. É visto que das últimas décadas até o dia de hoje a ascensão do negro na sociedade tem crescido grandemente, tomando posses de cargos de grande influência como a presidência da atual maior potência mundial e a exemplo de nosso país, ex- presidência de cargo do Supremo Tribunal Federal. Apesar de tudo, o racismo no Brasil continua sendo um problema relevante e de fator predominantemente cultural. Apesar de tudo, ao focarmos nas parcelas marginalizadas de nossa sociedade, é nítido a predominância da comunidade negra. A deficiência está na cultura ao qual foi formada nossa sociedade, erradamente acostumada a tender as oportunidades e acessibilidades àqueles que têm condição, causando as diferenças sociais e aferindo mais ainda o preconceito da outra parcela da população. Portanto, fica claro que a persistência do racismo na nossa sociedade atual vem de influencias passadas e ainda não deixadas de lado por completo. Sendo assim, é cabível as pessoas reconhecer os direitos umas das outras e entender que a descendência ou raça do indivíduo não nos difere e nada uns dos outros. Campanhas e projetos de inclusão social, são também iniciativas viáveis para que a consciência de novas gerações venha sendo moldada em prol da igualdade racial.