A escravidão passou a ser utilizada como mão de obra no Brasil no século XVI, devido à produção de açúcar. Com o tráfico negreiro, os negros africanos foram trazidos ao Brasil para viverem em condições desumanas. Por conta principalmente disso, surgiu o preconceito racial. Nas últimas décadas tem sido criadas políticas públicas que visam diminuir a desigualdade racial. Entretanto, ainda é um grande desafio tornar próxima a realidade de negros e brancos. Foram criadas, em nível federal, políticas públicas com o objetivo de combater a exclusão social dos negros. Uma delas é a política de cotas. Existem muitas pessoas contra essa medida, afirmando que a mesma só incita ainda mais o preconceito, pois considera os negros menos inteligentes. No entanto, com o fim da escravidão, os negros não foram amparados e, muitos deles ocuparam lugares mais afastados da cidade, conhecidos hoje como favelas. Dessa forma, muitas famílias, ainda hoje, vivem em situações precárias e para que isso se reverta, as cotas são essenciais. O racismo veio acompanhado do seu contraditório: a miscigenação. Para alguns, o mestiço comprova que o enlace sexual entre os diferentes atesta que o Brasil não é racista. Contudo, a miscigenação não exclui o preconceito. Aliás, distingue-se o negro do “moreno” em uma aquarela de tons na qual o último ocupa uma posição melhor que a do primeiro. É válido ressaltar, ainda, a estereotipação da mídia em relação aos afrodescendentes, os quais ocupam, muitas vezes, papéis de bandidos, favelados e domésticos, em novelas. Isso demonstra ainda mais o preconceito presente nas sociedades e transmite incitação ao preconceito racial. Levando-se em consideração as políticas voltadas à diminuição da desigualdade racial, a reação tem sido positiva. Porém, é evidente a necessidade de se ampliar o combate a desigualdade. Além das medidas já em vigor; os pais, por meio da educação domiciliar, devem ensinar os filhos a respeito da igualdade racial, mostrando-lhes que todos são iguais, independente da etnia. A mídia deve substituir os papéis de atores negros, fazendo com que eles deixem de atuar sempre como vilões. Com isso, a realidade entre negros e brancos estará cada vez mais próxima.