O preconceito racial é inquestionavelmente um dos problemas sociais mais graves que afeta o Brasil, uma crença numa superioridade de que uma raça é melhor que outra. 128 anos após abolição da escravidão no País e a sociedade ainda não aboliu a discriminação racial.Como combater este mal no século XXI? Segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. No entanto, vê-se que o racismo está no cotidiano da população, principalmente nas redes sociais, onde pessoas se expressam de forma indevida agredindo virtualmente uma as outras, pela cor da pele, formas corporais, estilo de cabelo, culturas,etc. Pode-se mencionar, por exemplo, o caso da repórter Maria Julia Coutinho, que recebeu diversas ofensas simplesmente por ser negra. Além disso, observa-se que a população brasileira tem preconceito com a própria cultura. Um exemplo para esta afirmação é que no capítulo 5 do livro "Macunaíma" de Mário de Andrade , o autor descreve a miscigenação do País, representado pelo negro, índio e o português (branco), diante disso, o protagonista insulta a própria raça em ato de preconceito,uma das obras literárias mais críticas sobre a raça do povo. Já fora da literatura, a luta é constante para eliminar esta ação de injúria e adquirir uma igualdade social e de convívio. Ainda convém lembrar, que a maioria dos brinquedos infantis, como bonecos e bonecas possuem a cor da pele branca. Incentivando que deve-se gostar apenas daquele estilo, sem exceção. Com isso, a criança tende-se a ter hábitos racistas, onde o bonito é o branco, dos cabelos loiros e olhos azuis. Outro destaque, cabe, ao cinema, em maior parte, o personagem criminoso ou pobre é feito por um ator negro, e o branco geralmente é o protagonista bom e vítima. O ser humano é aquilo que a educação faz dele, segundo Immanuel Kant. Pode-se perceber que a cultura do racismo está tão vinculada no cotidiano das pessoas, que as mesmas nem sempre são capazes de perceber, pelo fato de que pequenas atitudes, como as citadas anteriormente, obtêm uma grande intolerância há outras raças Torna-se evidente, portanto, que deve-se investir uma maior parcela dos impostos arrecadados, em educação. O MEC instituirá palestras ministradas nas escolas por professores e psicólogos que possam educar e orientar alunos desde o ensino fundamental, que o racismo é crime. Além disso, cabe, investir nas campanhas midiáticas, pois a mídia é um dos maiores tipos de comunicação e métodos de informação, e é capaz de alcançar um grande índice de telespectador, aumentando a chance de conscientização e reconstrução das atitudes da população. No entanto, é essencial lembrar que a denúncia é indispensável pois ameniza a quantidade de agressores dia após dia.