Durante a história, a tentativa de ser superior acompanhou a humanidade, tal como o Dawnismo Social fez ao considerar o caucasiano Europeu o mais evoluído. Entretanto, com o advento da justiça moderna, a qual busca igualdade social e com a noção de que o racismo ainda persiste, encontra-se uma luta contra essa cultura discriminadora. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que a discriminação de etnia ocorre no Brasil devido à cultura histórica. Afinal, os Africanos foram introduzidos ao Brasil como escravos, onde tal feito permaneceu por cerca de trezentos anos até sua abolição. Porém, a cultura e a memória passada para as próximas gerações permaneceram a de que o negro é inferior, mesmo com todas as leis e regras buscando igualdade. Sob outro prisma, além da persistência cultural, é importante definir que tal discriminação é subjetiva. Onde, encontram-se casos de racismo tão alienadores dentro da sociedade que, existem até mesmo pessoas de mesma etnia descriminam entre si racialmente. Fato que, é exemplificado por uma cena no filme “Django livre” de Tarantino, a qual um ator de origem africana afirma não ter sangue de negro e por isso pode se sentir junto a seu dono na casa grande. Portanto, pode-se dizer que o racismo no Brasil só persiste devido à dificuldade e o descaso ao se tentar mudar essa cultura de superioridade. Pois, sabendo que a justiça e o Estado como regentes da Lei e do comprimento da mesma, devem aumentar a rigidez desta pelo código penal, por meio de multas de valor considerável – pois, não existem condições de aumentar o espaço carcerário – e com o dinheiro arrecadado, aplicar campanhas em prol da igualdade e incentivar o bom dialogo entre pais e filhos, mostrando que etnia não significa nada. De modo que, Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros é filho de afrodescendentes.