Racismo é o preconceito com algum indivíduo pertencente a um tipo de raça. Ele tem suas raízes no período de escravidão da sociedade brasileira, onde negros eram tratados de maneira infame. Hoje sua persistência é notória quando pessoas são constrangidas por causa da sua cor de pele ou quando pesquisas revelam que a maioria dos negros são de baixa renda e baixa escolaridade. Os negros são a principal referência , quando o assunto é racismo, por terem uma história mais sofrida. Parte da sociedade se faz míope frente à certificação de que o Brasil é um país mestiço e de que todos estão propensos a ter descendência negra, desse modo constrangem os afrodescendentes com comentários racistas, com piadas, evitando contato físico e denegrindo a imagem do indivíduo pelo simples fato de se achar inerente a uma raça superior. Nenhuma raça tem o direito de dominar à outra. É essencial ressaltar a precária situação que grande parte dos negros vivem no país. Cotas são necessárias para que haja afrodescendentes nas universidades e são usadas quando esses conseguem completar a educação básica e então alcançar o ensino superior, entretanto muitas vezes não completam o ensino fundamental e médio por serem vítimas de dificuldades financeiras herdadas de um passado escravista. Não são contemplados com bons empregos, em grande parte, tendo suas oportunidades de crescer na vida minimizadas. Contudo, é inegável que o racismo persiste na sociedade brasileira contemporânea. Essa situação, de fato, deve ser combatida, por isso é necessário que durante a formação da educação da criança, tanto na escola com os professores quanto em casa com os responsáveis, deve lhe ser ensinado a respeitar as diferentes raças existentes, incluindo em suas aulas de ciências humanas debates acerca desse assunto e de como extingui-lo da sociedade. Somente assim pode-se ter uma geração crescendo com menos preconceito racial.