O racismo no Brasil, problema que remonta a escravidão africana na época colonial, ainda persiste e deve ser combatido. Ele demonstra – se nas altas taxas de homicídio contra negros, na falta de representatividade destes em cargos de chefia, na televisão e até em brinquedos infantis. Ataques racistas, principalmente aqueles encobertos pelo anonimato da internet, não são raros de acontecer e podem atingir tanto pessoas comuns quanto pessoas famosas. Os recentes casos da jornalista Maju e da atriz Taís Araújo, que sofreram ataques em suas redes sociais relacionados ao tom de pele, comprovam esse fato. Ademais, na ficção negros são frequentemente colocados na representação de papéis inferiores de empregados ou pessoas pobres e quase nunca protagonizam um filme ou novela sem antes serem vítimas de racismo ou causarem polêmica. Poder-se-ia argumentar que do ponto de vista legal e jurídico os negros possuem os mesmo direitos que as outras etnias. Porém esse argumento não demonstra a inexistência de racismo, visto que o negro continua a ser vítima de comentários depreciativos, perdem cargos em empresas e são maltratados devido a sua cor. Para que o racismo deixe de ser realidade no Brasil políticas públicas devem ser tomadas. O crime de injúria racial deve ser tratado com maior rigor e aqueles que o cometerem devem pagar penas maiores. É necessário também que as vítimas sejam encorajadas a denunciar. Para tanto podem ser feitas campanhas que estimulem a queixa e mostrem o quão sério é o problema e seus malefícios sociais, desencorajando a pratica.