No país da democracia racial, os negros continuam sendo segregados pela sociedade. A luta pelos direitos iguais vem desde o segundo reinado, onde aboliram a escravidão com a Lei Áurea, em 1988. Mas, infelizmente, ainda vivemos em um regime como Apartheid, porém camuflado no preconceito que se manifesta de diversas formas. Os negros adquiriram direitos iguais, a dois séculos atrás, entretanto, na prática é diferente. Visto que, pessoas brancas, que se acham superiores, tem feito atos abomináveis contra eles, causando humilhação com ofensas horrendas. Até os atletas são vítimas do racismo, os jogadores de futebol, como o Tinga do Internacional, e lutadoras de judô, como a medalhista de ouro, Rafaela Silva, sofrem ao ser vaiados e chamados de "macacos" pela platéia. Sendo que, essas pessoas brancas desacreditam na população negra, pela fama de serem "bandidos" ou "vagabundos", e isso existe devido ao racismo, em alguns casos por não possuírem a oportunidade de melhorar na vida e por terem sido segregados da sociedade. Contudo, o problema está longe de ser resolvido pois podemos perceber que a violência do racismo ainda é presente hodiernamente. O Apartheid foi abolido em 1994, na África do Sul, e no Brasil nunca existiu regime de segregação racial, porém está camuflado no preconceito que até hoje se manifesta. Começa em pequenos atos, como descer de um ônibus por ter subido um negro, criticar mais severamente alguém, não querer contrata-lo ou sentir medo pelo fato de possuir a cor da pele diferente, por consequência, pode terminar em atos terríveis, como a violência e até mesmo a morte de negros. Portanto, medidas são necessárias para conscientizar a população de que perante a lei somos todos iguais, pode ser feito através da inclusão dos negros na mídia, em novelas e com a veiculação de campanhas midiáticas, que visem a luta contra o racismo. O Estado deve dar ênfase na fiscalização das leis para que se tornem mais efetivas, junto aos Policiais Civis, que devem punir severamente quem cometer atos racistas, com o propósito de minimizar o preconceito. Pois segundo o rei Haile S. "Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos, haverá guerra".