O Brasil, desde muito tempo atrás, está exposto ao preconceito racial, principalmente no que diz respeito a etnia negra. Mesmo com os direitos igualitários garantidos pela Constituição Federal, ainda existem vestígios de discriminação racista, que retomam parte do passado preconceituoso da nação brasileira. As Heranças culturais deixadas pelo período Brasil Colônia, são de caráter de superioridade da cor branca em relação à negra. Esses costumes são adotados ainda hoje por parte da sociedade, fazendo assim, com que o preconceito racial continue a proliferar-se na atualidade. Pode-se caracterizar a discriminação étnica-racial como um fato social, conceito desenvolvido por Émille Durkheim. Essa ideologia pode ser definida como sendo uma prática que acontece de forma exterior o indivíduo (significa dizer que é adquirida ao londo do tempo), no qual é despertada por uma força coercitiva (existe a influência do meio para que aconteça) e é geral (está disseminada na sociedade). Hoje, tem-se como preconceito implícito de raça as cotas étnicas, que são utilizadas para o ingresso de pessoas negras, pardas e indígenas em universidades e em alguns empregos públicos. Isso dá-se pela desvalorização da capacidade desses povos, pois subentende-se que eles não consigam concorrer de forma igualitária com os brancos. Devido a todos esses fatores, para que haja um futuro de isonomia social, o Governo Federal deve realizar, por meio da mídia, propagandas que incentivem as vítimas de preconceito de cor denunciarem o acontecido. Dessa forma, um dia, o racismo deixará de ser um fato social e o Brasil conseguirá se desvincular do seu passado preconceituoso.