Acredita-se que o surgimento do racismo no Brasil tenha iniciado no período colonial, haja vista que a grande dificuldade de escravizar os nativos fez com que trouxessem os negros africanos para o trabalho escravo por ser considerada raça inferior. Esta segregação é presente na sociedade contemporânea, dentre outros atos, por meio dos equivocados comentários nas redes sociais bem como nas cotas das universidades que estimulam a desigualdade e a exclusão social. O preconceito racial é passado de geração em geração desde a época colonial, para conter essa discriminação leis foram feitas como o artigo 5 da declaração universal dos direitos humanos que se resume na igualdade para todos, no entanto comentários hostis, injúrias e exclusão são praticados contra os negros. Em 2015 a atriz Taís Araújo e a jornalista Maria Júlia (Maju) foram vítimas das redes sociais por meio de comentários ofensivos e racistas, na qual foram menosprezadas por pessoas sem escrúpulos, mulheres intelectuais sendo julgadas por comentaristas leigos. Por outro lado as cotas nas universidades é um bom exemplo dessa discriminação, se todos são iguais perante a lei, qual seria o motivo dos negros serem julgados menos capacitados para uma vaga numa universidade? Uma sociedade que preza a igualdade não pode se sujeitar a essa submissão, a habilitação é individual e todos são capazes, o ensino é para todos e a cor não define o conhecimento adquirido. Fica claro, portanto que a persistência desta injúria deve-se a forma de como a sociedade é conduzida, 54% da população brasileira é negra e 76% dos mais pobres também são, esses dados acabam transmitindo a desigualdade vigente, visto que os meios impostos para os mesmo saírem dessa concepção os sujeitam a submissão. Para que esse mau hábito de persistir com o preconceito cesse, faz-se necessária a conscientização da população com a ajuda das escolas e da mídia que tem grande influência, bem como o fim das formas inocentes de exclusão e da pobreza no Brasil.