De acordo com a semântica da palavra racismo, essa representa um conjunto de crenças ou teorias que estabelecem uma hierarquia entre as etnias, no qual promove preconceitos e atos discriminatórios. Não obstante, tais equívocos foram praticados e incentivados durante séculos pelas sociedades europeias, que refletiram no Brasil durante o Período Colonial. Dessa forma, mesmo com a abolição da escravatura (1888), as cicatrizes permaneceram arraigadas na população e nas instituições. Observa-se nos país a disseminação do discurso de que não existe racismo, o que é um grande erro, haja vista que atos raciais são exercidos todos os dias. A exemplo dos comentários maldosos nas redes sociais, no qual em virtude do anonimato, ocorrem de maneira sistemática, ou nas estatísticas relacionadas às taxas de desemprego, uso de drogas e de não escolaridade, liderado pelo afrodescendentes. Tudo isso, só evidencia que o “racismo é burrice, mas o burro não é o racista, é o que pensa que o racismo não existe”, conforme o musico e compositor Gabriel O Pensador. Outrossim, existem outros problemas, como a não representatividade dos negros na politica e a escassez desse profissionais em cursos e universidade tradicionais, ocasionadas pela falta de oportunidades. O que é injustificável, pois de acordo com Darcy Ribeiro, em sua obra A formação do povo brasileiro, a miscigenação é o fator preponderante da diversidade que caracteriza o Brasil. Além disso, os negros representam mais da metade da população, logo não deve-se aceitar de maneira passiva os fatos demonstrados. Comprova-se que o preconceito racial é um assunto pertinente, visto que a sociedade e as entidades ainda preconiza-o. Urge que a população leve em consideração a história do país e, coloque em prática o pensamento: “não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você”. Ademais, as Leis devem ser fiscalizadas pelo poder Judiciário, através do não favorecimento da elite branca portadora de maiores recursos financeiros. Portanto, só assim será possível uma vida digna e com direitos equivalentes para todos.