Título da redação:

A MALÉFICA PERCEPÇÃO DE SUPERIORIDADE RACIAL

Tema de redação: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 22/05/2016

O preconceito racial já se faz intrínseco na sociedade brasileira. Surgindo no início do período colonial, mais especificamente, na Inquisição. Onde houve a perseguição daqueles que não cumpriam doutrinas católicas, os chamados “sangue impuro”. Entre eles os mouro, povos oriundo do Norte da África, e os indígenas. Ainda que, nas últimas décadas, tenham sido criadas políticas com o objetivo de impulsionar a igualdade racial a discriminação entre raças ainda é um desafio. Foram geradas, em nível nacional, políticas que visam combater, através de punições legais, a discriminação racial (e a desigualdade oriunda dessa disparidade histórica), como a distinção, exclusão ou restrição baseada na cor da pele, descendência ou etnia, o que acaba anulando-as do exercício de cidadãos, dos direitos humanos e da liberdade de ir e vir. Uma das medidas de reintegração dos negros e indígenas é, por exemplo, a lei de cotas. Segundo o levantamento feito pelo PROUNI (Programa Universidade para Todos), concluiu que em 2013, cerca de 55% das bolsas do ensino superior eram de alunos negros. E a discussão que se havia de que cotistas iriam consternar a qualidade do ensino, foi derrubada. Segundo o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, a diferença entre as notas de cotistas e não cotista é de 2,3% atualmente. Logo, essa era uma premissa proveniente de um preconceito existente. Apesar de, a inclusão de raças ter tido resultados, ela ainda não acabou. Cerca de 2/3 dos homicídios são de pessoas negras, e o percentual de negros ou indígenas em cargos de chefia ainda é extremamente pequeno. É visto também, nas telenovelas, onde o negro só tem papel de destaque em novelas sobre a escravidão, caso contrário é apenas o serviçal. Em virtude dos fatos mencionados, vemos que, medidas são necessárias para continuar a caminhada contra o racismo. Além dos projetos já em vigor, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) deveria inserir cartilhas no material de ensino nas escolas com o tema: diferentes povos, e os professores, por sua vez, ministrariam as aulas fazendo um link sobre o respeito entre as pessoas e a diversidade cultural, a fim de promover a integração das minorias. E o governo deveria investir uma maior verba no ensino fundamental público (onde a parcela de negros é maior), com o objetivo de diminuir a incidência de negros no crime, pois “a educação é um processo social, é desenvolvimento”.