O racismo é algo pífio e que necessita de ser exterminado da sociedade. Por motivo de um indivíduo conter mais melanina na pele e, portanto, ser negro, os racistas o fazem como alvo de preconceitos. É correto dizer que no âmbito econômico, educacional e social, os negros sofrem discriminações da população. O professor da Universidade de São Paulo, Milton Santos, dizia que os negros deveriam ser brasileiros igualmente a todos e ter os direitos como todos. Porém, no panorama econômico, é possível observar a desigualdade racial, uma vez que 8% dos negros vivem na miséria e, apenas 3% dos brancos, estão na mesma situação. Outrossim, pesquisas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, afirmam que o salário da raça branca é 47% maior se comparado ao da raça negra, ou seja, se um branco recebe 100 reais, o negro apenas 60 reais. No plano social, os negros são avaliados como a maioria dos criminosos existentes ou mesmo rebaixados perante às pessoas. Para provar tal afirmação, a pegadinha do Vlogger BOOM mostra o ator negro sendo detido pela população ao seu redor, já o branco não foi ao menos acusado, mesmo os dois atores simulando uma mesma ação: A tentativa de abrir um carro estacionado. Outro exemplo, é o fato de a cada três pessoas presas, duas serem negras, segundo pesquisas do R7.com . É válido apontar que toda discriminação ou racismo cometido pela sociedade é crime perante a Lei Afonso Arinos de número 1390. A partir dos fatos evidenciados, conclui-se que, mesmo após a Lei Áurea, a qual aboliu a escravidão e deu direitos iguais entre o homem branco e o negro, ainda existe a desigualdade e discriminação entre as duas raças. Para isso, as pessoas, desde crianças, devem aprender nas escolas e nos seus lares, que todo ser humano precisa ser tratado igual, independente da cor, raça, religião e cultura. Ademais, leis contra o preconceito devem ser rigorosamente aplicadas, como a Lei Afonso Arinos, para que, sob punições, a sociedade se respeite de forma igualitária.