Segundo os preceitos da sociologia, o homem é um individuo livre, autônomo, dotado de direitos naturais e possuidor de faculdades que lhes são próprias (amor,razão). No Brasil, o ano de 1568 é datado como a oficialização do tráfico negreiro, sendo marcado no país não somente o intitulado "mercantilismo moderno", mas também a seletividade na aplicação dos direitos naturais dos indivíduos, marginalizando rigidamente os negros no país. Nesse contexto, tem-se a persistência do racismo na sociedade Brasileira contemporânea, junta a constante busca do estado em minimizar e reverter todo esse negativo processo. Notoriamente, a continua incidência da aversão ao negro no Brasil, em sua grande maioria arrasadora se desenvolve por razões históricas. O grande sociólogo Gilberto Freyre notifica a perpetuação desse infeliz "costume" em sua obra intitulada 'Casa grande e Senzala'. Nesta, Buarque defende, que, o hábito de se marginalizar o negro na atualidade, taxando-o como entidade inferior, sempre se fez presente no país desde a sua matriz colonial. O que se afirma aqui são mais de 500 anos de negação de direitos básicos à formação de homens em meio a sociedade. Todo esse processo gerou por consequência uma internalização por parte da sociedade aqui nascente, promovendo a falsa ideia de inferioridade desses povos. Legitimando assim, todo o histórico de persistência do racismo em nossa nação. Por se comportar de modo assíduo na conjuntura brasileira, o racismo se empondera pelo mais variados meios em nossa sociedade. O estado, na procura de recuperar a dívida histórica para com esses povos, atua constantemente na implementação de políticas públicas que procurem disponibilizar a inserção desses nos mais variado campos. A exemplo das cotas raciais ou do tombamento como patrimônio histórico e cultural brasileiro todo contingente cultural Africano que tenha influenciado o estado nacional em sua formação. Porém, ainda assim, enfrenta-se grandes dificuldades de se romper com o rígido enraizamento da cultura da aversão ao negro que aqui fora implantado. Desta forma, é evidente a influência da marginalização histórica sofrida pelos negros no Brasil, sendo definidor da persistência do racismo no país. No que concerne a base da problemática, por se fazer como uma questão cultural que fora enraizada em nossa sociedade, torna-se de grande valia a necessidade do continuo processo de re-educação nas escolas. A doutrinação positiva em alusão ao negro em nossa nação, adjunto de leis mais rígidas que possam penalizar atos de negligência de injuria racial impulsionariam a resolução e a garantia dos direitos naturais dos negros na sociedade.