Na sociologia, o que diferencia o homem do animal é a capacidade dele produzir cultura e a sua racionalidade. Entretanto, o ser racional é deixado de lado quando o assunto é o preconceito racial. Essa prática, mesmo sendo crime, ainda é uma realidade no Brasil. Através da Lei Áurea, Lei que aboliu a escravatura no Brasil, muitos negros africanos foram libertos. Desse modo, a miscigenação entre as raças cresceu ainda mais. Porém, proporcional a esse crescimento, o preconceito no país também aumentou desenfreadamente. Haja vista que a superioridade da raça branca ainda persiste, mesmo séculos depois da colonização do Brasil, feita por europeus brancos. Outrossim, ainda com as diversas leis de amparo ao negro, o racismo não acaba. Isso se dá pelo fato da educação racial nas escolas e famílias serem muito precárias. Nas escolas, o conhecimento sobre a cultura afro não é muito dada. Somado a isso, expressões vindas das famílias como: "Você é a ovelha negra da família", faz com que essa prática seja hereditária. Portanto, faz-se necessário tomar medidas que acabe com o impasse. A prefeitura, junto do Ministério da Educação, deve criar uma matéria nas escolas de ensino fundamental acerca da cultura afro no Brasil incentivando o respeito entre raças. E, ao final, a Polícia Civil precisa analisar e impor medidas mais drásticas aos Boletins de Ocorrências que trata-se do racismo. Só assim os humanos não se igualarão aos animais e o preconceito findará.