Em uma sociedade na qual é necessário a coexistência de pessoas com genótipos femininos e masculinos, ainda persiste a dominância de conceitos que martirizam as mulheres perante os homens. Esta realidade se torna notória ao se analisar, por exemplo, o Mapa Mundial da Violência contra Mulher, feito pela Organização Mundial da Saúde, que mostra crescente aumento de maus-tratos contra mulher. No Brasil, a objetificação feminina está difundida de tal maneira que é considerada por muitos estudiosos como uma cultura. Estima-se que como resultado de tais costumes, o aprisionamento, físico ou psicológico, ao qual as mulheres são submetidas, seja a omissão de mais de uma centena de casos a cada denúncia. A mídia tem trabalhado como reflexo de uma sociedade que naturaliza as agressões, de qualquer tipo, cometidas contra o sexo feminino. Músicas, filmes, desenhos, entre outros, costumam dar às mulheres um papel de fragilidade e submissão, fazendo com que seja cíclico e contínuo o enquadramento da mulher como ser inferior. Entretanto, é importante ressaltar as práticas de libertação realizadas por mulheres de múltiplas partes do mundo e em diferentes épocas, que por muitas vezes tem resultado na conquista de direitos fundamentais. Para que a luta feminina consiga ganhar mais força seria viável fazer mais campanhas publicitárias, realizadas pelo governo do país, para incentivar a consciência de apoio mútuo entre mulheres e aceitação dos direitos femininos por homens.