Entre 1980 e 2010, o número de mulheres assassinadas aumentou em 230%. Na atualidade, mesmo após a criação de leis específicas em relação à violência contra a mulher, esta persiste na sociedade brasileira por motivos que tem uma base histórica e que levam ao medo dessa violência que está em todo lugar e insiste em assombrar a mulher brasileira. Apesar de a quantidade de denúncias ter crescido nos últimos anos, principalmente após a criação das leis Maria da Penha e do Feminicídio, a violência, física ou moral, para com a mulher ainda é constante em todo o Brasil. O principal fato que impede esse problema de ser menos frequente é que o gênero masculino sempre foi considerado, por grande parte da sociedade, superior aos outros gêneros. Fato esse com raízes históricas que se firmaram ao longo do tempo e são cada vez mais difíceis de serem removidas. Nesse tempo o medo que a mulher tem de sofrer algum tipo de violência cresceu e, junto com os ideais feministas, se espalhou. Isso porque a violência contra a mulher pode estar no companheiro em casa ou no estranho na rua que encara. Ela aparece nos jornais, nas revistas, na internet, nas redes sociais. Está em todo lugar e ainda assim há pessoas que não fazem nada para mudar isso. Não se pode modificar o jeito de pensar de uma pessoa, ou de uma sociedade, mas é possível dar às mulheres a confiança e a segurança de andar na rua ou entrar em casa sabendo que haverá alguém para ajudá-la ao primeiro caso de violência, por meio da denúncia. O governo, em especial a Policia Civil, ao disponibilizar um atendimento 24 horas às queixas de casos de violência contra a mulher, em conjunto com a mídia, para disseminar que a denúncia é ponto principal para o combate a essa violência, daria maior segurança às mulheres. Afinal não é a criação de leis que protege e garante segurança e sim seu cumprimento eficaz em estado e sociedade.