Embora constitua um crime grave, a violência contra a mulher persiste no Brasil, e tem raízes profundas, ligadas a relações de classe, etnia, gênero e poder. Desde a pré-história, a mulher era submissa ao homem e ainda hoje as agressões a mulheres são constantes, tanto no que se refere a violência física, como psicológica e sexual. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, foi um marco e avanço histórico no Brasil, em que “briguinhas” de marido e mulher foram finalmente, levados a sério. Porém essa lei ainda estava "fraca", com muitas "reclamações" e poucas soluções, então o Código Penal foi alterado, aumentando as penas e permitindo que os agressores passem a ser presos, mas mesmo assim ainda não é suficiente, pois infelizmente 38,72% das mulheres sofrem agressões diariamente. A lei sozinha não consegue resolver um problema em que a sociedade tem que se conscientizar e respeitar uns aos outros, por isso além de ter que aplicar a lei severamente, temos também que incentivar as mulheres a denunciarem, garantindo sua total segurança e ajudar a intervir nessas agressões através da tecnologia, mídia e redes sociais fazendo campanhas de conscientização e denúncia, para que o Brasil supere o quanto antes esse cenário aviltante e desonroso.